segunda-feira, outubro 03, 2022
Eleições são marcadas por problemas nos votos para Bolsonaro
domingo, março 07, 2021
A inutilidade do toque de recolher
Para justificar o mais novo decreto que amplia o toque de recolher contra a população do Rio Grande do Norte, a governadora usa, basicamente, três argumentos: a) o aumento do número de óbitos de covid no estado; b) a taxa de ocupação de leitos críticos encontrar-se acima de 90%; e c) a recomendação das autoridades sanitárias para diminuir aglomerações e fluxo de pessoas em espaços coletivos.
Isso seria louvável se o primeiro argumento não fosse falso; se o segundo fosse novidade e se a tal recomendação das autoridades sanitárias fosse uma recomendação verdadeiramente científica.
Na verdade, pelo menos aqui no RN, a média móvel de óbitos pelo vírus chinês está caindo. Segundo dados do Portal da Transparência, no final de janeiro, essa média era de 9 óbitos por dia. Hoje, a média móvel é de 3. Então, por que a governadora usa uma informação exatamente oposta à realidade para impor controle à população?
Fora isso, é muito fácil encontrar notícias bem alarmantes sobre a falta de leitos nos hospitais do Rio Grande do Norte em anos anteriores à epidemia de covid. Notícia de 2012: "Leitos de UTI são insuficientes no RN". Notícia de 2017: "Sem leitos, maior emergência do RN improvisa UTI e cria 'fila da morte'".
Você lembra-se de algum lockdown para impedir que as pessoas ficassem doentes? Houve restrição da circulação para, por exemplo, coibir acidentes automobilísticos e reduzir o impacto disso nos hospitais? Alguma política nesse sentido? Não, pois naquele tempo, o governo federal não repassou, emergencialmente, quase um trilhão de reais para os estados combaterem os problemas da saúde pública, como fez no último ano. Muita gente ganhou e ainda ganha dinheiro com a epidemia. Só em 2020, o governo do Rio Grande do Norte recebeu 18,3 bilhões de reais, entre valores diretos e indiretos.
A recomendação das autoridades sanitárias em restringir a circulação de pessoas parecem seguir mais o dinheiro do que a Ciência. Não precisa ser um César Lattes para perceber que as medidas restritivas só pioraram a situação, pois os países que mais endureceram essas medidas testemunharam o aumento de suas taxas de óbito. Na verdade, a experiência no mundo real (a verdadeira Ciência) indica que o lockdown matou mais pessoas onde foi mais rígido.
Um exemplo próximo é o caso da Argentina. Muitos entusiastas de um forte controle aplaudiram o presidente argentino pela atitude, mas isso não durou muito tempo. Durante um período, a Argentina ultrapassou o Brasil na taxa de óbitos (por milhão), a despeito dos aplausos e daquele lockdown, considerado por muitos como sendo o mais rígido da América Latina.
Alguém poderia contra-argumentar, afirmando que hoje, porém, o Brasil voltou a passar da Argentina (atualmente no 29º lugar do ranking mundial), encontrando-se no 25º. É verdade, mas quem eleva o Brasil nesse campeonato da morte é o estado de São Paulo, cujo governador, a exemplo da Argentina, tem imposto políticas severas de controle populacional, mas com resultados contrários à suposta intenção. Caso fosse um país, São Paulo estaria em 18º no ranking mundial de mortes por milhão. Sem ele, o Brasil, que hoje está em 25º, cairia para o 35º lugar.
Outro caso que ficou conhecido foi o da Bélgica, cujo controle era tão intenso que foram usados até mesmo drones de vigilância para impedir a circulação de pessoas. Apesar disso, a Bélgica já esteve em primeiro lugar no ranking mundial da morte e, hoje, ainda figura entre os quatro primeiros. O autoritarismo não funcionou. Portanto, diante desses dados reais, o que podemos afirmar é que as medidas restritivas são inúteis na redução de óbitos, apesar da tentativa patética de muitas autoridades classificarem tais políticas como sendo científicas. A palavra "Ciência" é usada para tentar transformar atitudes autoritárias numa verdade inquestionável. Magicamente, você também transforma-se num fascista genocida caso ouse questionar com base na realidade. Porém, sabemos que o questionamento é a natureza mais básica da Ciência, agora transformado num tipo de pecado. E agora? Quem são os verdadeiros negacionistas?
O que, de fato, salva vidas é o fortalecimento da saúde das pessoas. Atitudes simples e baratas: boa alimentação, luz solar, consumo de vitaminas e suplementos alimentares, práticas de exercícios físicos ao ar livre e tratamento preventivo e precoce, com cuidado especial aos mais vulneráveis.
A Índia, por exemplo, no lugar de adotar a ânsia mundial por vacinas, distribui para a população kits de tratamento precoce com hidroxicloroquina e ivermectina, ao custo de menos de 3 dólares por pessoa. Resultado: com uma população quatro vezes maior que a dos Estados Unidos, a Índia possui menos da metade das mortes relacionadas ao coronavírus, comprovando assim a eficácia do tratamento precoce à base desses medicamentos. Hoje, a Índia está no 117º lugar do ranking de óbitos por milhão, 99 posições abaixo do desastroso desempenho do estado de São Paulo. Em quem o rótulo de genocida adequa-se mais?
terça-feira, julho 07, 2020
Polícia Federal investigará jornalista que torce "para que Bolsonaro morra", disse Mendonça
Publicada no perfil do Twitter de Mendonça, a nota começa citando princípios básicos do Estado de Direito e lembra que as liberdades de expressão e imprensa são direitos fundamentais, mas que são limitados pela lei.
"Quem defende a democracia deve repudiar o artigo", escreveu o ministro, que justificou o inquérito com base num trecho da lei que define como crime "caluniar ou difamar o Presidente da República", imputando-lhe fato definido como crime ou ofensivo à reputação.
Escrito por Héio Schwartsman, o texto diz que o presidente "prestaria na morte o serviço que foi incapaz de ofertar em vida". O artigo pega carona na notícia de que o presidente Jair Bolsonaro estava com sintomas do vírus chinês (covid-19). Hoje, o presidente confirmou que testou positivo para o vírus e disse também que está sendo medicado com hidroxicloroquina e se sente bem.
quarta-feira, julho 01, 2020
"Cabe a nós a possibilidade do veto", diz Bolsonaro sobre o PL da Censura.
"Eu falei com um senador que votou favorável. Ele falou que, como estava na virtual, ele se equivocou", disse o presidente. Segundo ele, outros senadores podem ter se equivocado no voto pelo fato de estarem numa votação realizada virtualmente. "Ninguém mais do que eu é criticado na internet e nunca reclamei. No meu Facebook, quando o cara faz baixaria, eu bloqueio. Direito meu", finalizou Bolsonaro.
Ontem, com um placar de 44 votos a favor e 32 contra, o Senado aprovou o PL da Censura, que pretende estabelecer um maior controle, incluindo mais punições, sobre opiniões publicadas nas mídias sociais, como as plataformas Twitter e Facebook.
Agora, o projeto deve passar por nova votação na Câmara dos Deputados. Se for aprovado, será enviado à Presidência da República. Assim, Bolsonaro terá 15 dias para sancioná-lo ou vetá-lo. O veto do presidente pode ser derrubado, mas é necessário votos da maioria absoluta de deputados e senadores.
Segundo os críticos do projeto, a legislação brasileira já trata de qualquer crime contra a honra feito por meio da internet; e afirmam ainda que esse projeto é apenas uma forma que alguns políticos encontraram para censurar e punir críticas vindas do povo brasileiro.
segunda-feira, junho 29, 2020
No Twitter, 89% confirmam popularidade de Bolsonaro nas redes sociais
O confronto de hashtags teve início com um ato antibolsonarista chamado "Stop Bolsonaro", o qual, segundo o site oficial do movimento, teria ocorrido em mais de 20 países, com atos presenciais e virtuais. Usando a tag #StopBolsonaroMundial, o movimento foi respondido pelos apoiadores do presidente com a #GoBolsonaroMundial. O placar foi o seguinte:
Contra Bolsonaro Apoio a Bolsonaro
70 mil 596 mil
Os dados foram retirados do site trends24.in no momento em que as tags saíram da lista de tópicos mais relevantes. Segundo o índice de popularidade digital, elaborado pela consultoria Quaest a pedido do jornal O Estado de S. Paulo, Bolsonaro perde em popularidade apenas para Narendra Modi, premiêr indiano, e para o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
domingo, junho 28, 2020
Mesmo com Covid, RN presencia menos mortes por doenças respiratórias
Os dados são do Portal da Transparência e referem-se ao período de 01/01 até 28/06, conforme a tabela abaixo.
ANO Nº de óbitos
2019 7543
2020 7410
Os dados levantam um questionamento: se, em 2019 a situação estava mais crítica, por que só em 2020 as autoridades públicas parecem preocupadas com quantidade de respiradores e ocupação de leitos de UTI?
quinta-feira, junho 25, 2020
Pesquisa mostra que o Brasil é contra o PL da censura
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Imagem criada pelos opositores do projeto de lei 2630/2020 |
Uma consulta pública realizada pelo Senado mostra que a maioria (54,3%) dos brasileiros é contra o Projeto de Lei 2630/2020, o qual pode ser votado ainda hoje. Apelidado de "Projeto da Censura", o texto impõe um maior controle do Estado sobre a liberdade de expressão nas mídias sociais, como o Facebook, WhatsApp e Twitter.
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Imagem retirada da consulta pública da plataforma e-Cidadania, do Senado Federal, cujo resultado mostra mais de 54% dos votos contra o projeto de lei nº 2630 de 2020. |
Segundo o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, a votação está confirmada para hoje (25/06). "Será um dia histórico", disse ele, durante sessão da última terça-feira. Para muitos críticos do projeto de lei, a fala de Alcolumbre vai contra a vontade popular ao sugerir que a lei seria um avanço para o país.
No dia 19/06, o site do Senado chegou a informar um dado bem diferente: 84% dos brasileiros seriam favoráveis à criação de uma lei que controla as mídias sociais. Porém, essa informação vai contra a consulta pública, mais recente, realizada pela plataforma e-Cidadania, do próprio Senado. A consulta ainda está aberta para receber votos da população no link: https://www12.senado.leg.br/ecidadania/visualizacaomateria?id=141944 .
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