“Fui votar, já estava votado ali. Não tem como votar”, disse um eleitor, filmando com seu pai em um colégio de Blumenau-SC.
Em outro vídeo, um homem que se identificou como Alencar Macedo, de Pouso Alegre-MG, disse que, ao chegar sua vez de votar, seu voto já constava como tendo sido justificado. “Algo muito sério deve estar acontecendo. Como disse o presidente, existe corrupção na eleição”, concluiu ele.
“Falaram que o PT ia roubar e tá roubando mesmo, pois minha filha veio votar e já votaram pra ela”, falou outro senhor, sem identificar-se, gravando o vídeo da sessão eleitoral na presença de dois policiais e do mesário, que, ao ser perguntado quem votou no lugar de sua filha, recusou-se a responder.
Em meio a uma multidão e uma confusão, outro vídeo começa com murmúrios indefinidos, até que um senhor fala para um policial: “Ela votou pra deputado e confirmou. Votou pra senador e confirmou. Votou pra governador e confirmou. Quando chegou no presidente, foi sozinho (finalizou)”.
“Eu não posso votar, porque ‘foi votado’ alguém no meu lugar”, falou uma senhora usando uma camisa amarela. “O juiz eleitoral foi chamado e veio aqui apenas para me convencer a ficar calma(...) Você acha que isso tá certo? Eu não poder fazer com que eu possa exercer o meu direito?”
Outro vídeo foi feito por um eleitor não identificado na hora do voto. Nele aparece uma urna rotulada como sendo da cidade de Petrópolis, Zona 39, seção 311. O eleitor pressiona a tecla "confirma" várias vezes para confirmar o voto no candidato Jair Bolsonaro, mas sem sucesso.
Esses e outros vídeos foram postados no perfil do TSE no site Twitter, com alguns usuários questionando o tribunal sobre os ocorridos, mas até o momento o TSE não deu nenhuma resposta à população sobre as questões acima.
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