sábado, janeiro 24, 2009

Médico em Gaza: número de mortes não ultrapassou 600

O jornal italiano “Corriere de la Sera” entrevistou um médico do Hospital Shifa, da cidade de Gaza, que revelou que os mortos não passam da metade do que foi divulgado pela imprensa internacional. O médico afirmou: “Os mortos não passam de 500 a 600, a maioria jovens de 17 a 23 anos que foram recrutados pelo grupo terrorista Hamas”.

Fonte: Jornal Alef

quarta-feira, janeiro 21, 2009

O único estado judeu não pode ser judeu

Eu sei que já ando falando demais no tema Israel. Mas essa eu não podia deixar escapar. Fiquei sabendo, pelas palavras da Diretora da Federação Árabe Palestina, Jamile Abdel Latif, que não há necessidade de, em pleno século XXI, existir um estado judeu. Eu concluo: Então também não há necessidade de se existir estados árabes muçulmanos. Certo? Como ela imagina o futuro estado palestino? Vai ser palestino não? Qual a necessidade de, em pleno século XXI de se existir um estado palestino? A sábia e contraditória declaração foi aprimorada pelo seu pleno apoio ao Hamas, um grupo terrorista, e não ao Fatah, um grupo que abandonou o terrorismo. Ela apóia o Hamas porque foi a maioria que o elegeu. As palavras dela:”Eu me curvo à decisão da maioria”. Eu pergunto: mesmo se essa maioria apóie o terrorismo? Que tipo de futuro tem isso? Que tipo de paz se espera com esse tipo de pensamento?

Trata-se de anti-semitismo. O único estado judeu do mundo, cercado por vários estados muçulmanos, só pode existir se não for judeu.

As declarações foram “vomitadas” durante um debate sobre o conflito em Gaza ocorrido de forma lamentável na TV Brasil, no programa “3 a 1”.

Um problema interessante de lógica

Estava lendo o livro "Introdução à lógica" de César A. Mortari. Encontrei um exercício de lógica bem legal. Quem responder, ganha uma viagem para Disney:P

Há não muito tempo atrás, num país distante, havia um velho rei que tinha três filhas, inteligentíssimas e de indescritível beleza, chamadas Guilhermina, Genoveva e Griselda.

Sentindo-se perto de partir desta para melhor; e sem saber qual das filhas designar como sua sucessora, o velho rei resolveu submetê-las a um teste. A vencedora não apenas seria a nova soberana, como ainda receberia a senha da conta secreta do rei (num banco suíço), além de um fim de semana, com despesas pagas, na Disneylândia.

Chamando as filhas à sua presença, o rei mostrou-lhes cinco pares de brincos, idênticos em tudo com exceção das pedras neles engastadas: três eram de esmeralda, e dois de rubi. O rei vendou então os olhos das moças e, escolhendo ao acaso, colocou em cada uma delas um par de brincos.

O teste consistia no seguinte: aquela que pudesse dizer, sem sombra de dúvida, qual o tipo de pedra que havia em seus brincos herdaria o reino (e a conta na Suíça etc.).

A primeira que desejou tentar foi Guilhermina, de quem foi removida a venda dos olhos. Guilhermina examinou os brincos de suas irmãs, mas não foi capaz de dizer que tipo de pedra estava nos seus (e retirou-se, furiosa).

A segunda que desejou tentar foi Genoveva. Contudo, após examinar os brincos de Griselda, Genoveva se deu conta de que também não sabia determinar se seus brincos eram de esmeralda ou rubi e, da mesma furiosa forma que sua irmã, saiu batendo a porta.

Quanto a Griselda, antes mesmo que o rei lhe tirasse a venda dos olhos, anunciou corretamente, alto e bom som, o tipo de pedra de seus brincos, dizendo ainda o porquê de sua afirmação.

Que brincos tinha Griselda, de esmeralda ou de rubi?. Justifique sua resposta.
Não basta adivinhar a resposta. Também tem que escrever as razões que levaram Griselda a afirmar qual brinco estava usando. A resposta eu publico amanhã.

Esquerda, uma ameaça racista?

Hoje li um artigo do qual lembrei-me de uma antiga colega, que hoje trabalha num jornal aqui em Natal. É um texto de Caio Blinder e o título é "A esquerda e a crença na virtude dos oprimidos", no qual o autor exibe a natureza atual da esquerda. Segundo ele, o que restou da esquerda foi uma síndrome identificada por Bertrand Russell como a crença na virtude dos oprimidos: ser antiamericano e, por extensão, antiisraelense, é estar com os oprimidos, mesmo que esses “oprimidos” defendam abertamente a destruição do outro por motivos meramente religiosos fundamentais.

Esse texto me fez lembrar também da manifestação, pela paz, em solidariedade ao povo palestino, que houve em Natal, onde membros de partidos radicais de esquerda clamavam, em coro, pela morte de americanos e de israelenses. Não sei que tipo de paz é essa que esse movimento tanto deseja. Infelizmente, acredito que o caráter tenha sido o mesmo em todo o Brasil, em manifestações semelhantes.

Mas talvez o leitor esteja se perguntando por que essas coisas me lembraram da minha antiga colega. Talvez ela não saiba, mas é vítima dessa mesma síndrome e talvez de alguma outra doença ideológica, pois no caso dela o quadro piora com a falta de informação sobre os alvos de sua antipatia (para não dizer ódio): os judeus. Sim. Na cabeça dela, há uma informação absurda na qual os Estados Unidos são dominados pelos judeus. Pior: nos Estados Unidos os judeus são, inclusive, uma maioridade numérica na população! É triste saber que uma pessoa dessas ocupa um cargo na imprensa local. Em resumo, na cabeça dela essa confusão esquerdista e antiamericana desencadeou um preconceito anti-semita.

As pessoas tentam minimizar esses efeitos indesejáveis da esquerda. Após eu ter escrito sobre os sentimentos anti-semitas que informações distorcidas sobre o conflito em Gaza podem trazer, uma pessoa comentou no meu blog que “sentimentos anti-semitas, penso que não. Mas anti-sionistas, anti-nazistas e fascistas penso que sim”. Dessa forma, nega-se o racismo: “Não, não temos ódio contra judeus”. É claro que não posso generalizar e afirmar que todos os esquerdistas são racistas anti-semitas, mas que trata-se de um ambiente bem propício não podemos negar. A minha própria colega jornalista confessou, categoricamente, que um amigo seu é um anti-semita declarado. Segundo ele, Hitler deveria ter matado todos eles na Segunda Guerra Mundial. O que dizer para uma pessoa dessas? “É... pelo menos ele tentou”. Não há muito que conversar com uma mente desse nível.

Talvez eu esteja enganado, caro leitor. Mas acredito que os judeus não são acometidos de uma paranóia. Eles não possuem síndrome de perseguição. Talvez você não tenha nada contra judeus, mas, de onde menos se espera, encontramos alguém infectado com sentimentos de ódio, frutos de uma confusão ideológica somada à falta de informação, para não falar ignorância.

domingo, janeiro 18, 2009

Judeus do RN temem reflexos do conflito

Um release que escrevi e que deu certo. A reportagem saiu hoje no Diário de Natal e partiu da entrevista com o secretário de cultura do RN Cleudo Freire, como pode ser visto logo abaixo, no post de ontem. Agradecimentos à repórter Renata Moura e à Yuri Borges, chefe de redação.

Leia a matéria online:
http://www.dnonline.com.br/nav/noticias/ver_noticia.php?id_noticia=1925

Hamas e Israel chegam a trégua em Gaza

O movimento islâmico radical Hamas anunciou neste domingo um cessar-fogo imediato na faixa de Gaza de seus militantes e grupos aliados. O representante do Hamas, Ayman Taha, afirmou que a trégua valerá por uma semana para que os israelenses possam retirar suas tropas da região.

"Hamas e suas facções anunciam um cessar-fogo em Gaza, começando imediatamente e dá a Israel uma semana para retirar-se", disse Taha, representante do Hamas que está no Cairo, Egito, para negociar uma trégua duradoura com Israel.

Israel já havia anunciado um cessar-fogo unilateral desde ontem (17/01), que só durou poucas horas após ataques do Hamas.

sábado, janeiro 17, 2009

Secretário de Cultura do Centro Israelita é entrevistado pelo Diário de Natal

Registro da entrevista para o Diário de Natal, realizada hoje, a respeito do fechamento temporário da sinagoga de Natal. A sinagoga está com os serviços suspensos para se evitar possíveis atos de violência contra seus membros. As notícias recentes sobre Gaza, juntamente com a falta de informação da população, estão provocando sentimentos anti-semitas. Entrevistado: secretário de cultura do Centro Israelita do RN, Cleudo Freire. Repórter: Renata Moura.

sexta-feira, janeiro 16, 2009

O Hamas e o teatro do horror

O Hamas encenou uma peça teatral em uma praça de Gaza zombando do seqüestro do soldado israelense Gilad Shalit, que há dois anos é prisioneiro do grupo terrorista. A encenação foi feita em comemoração aos 21 anos de fundação do Hamas e mostrou um jovem com a estrela de David pedindo em hebraico ajuda a seus pais e ao primeiro-ministro de Israel, Ehud Olmert. As pessoas que assistiram à peça aplaudiram e riram. O fato ganhou a primeira página dos jornais israelenses e recebeu títulos como "O teatro do horror", publicado pelo jornal Yediot Ahronot. Já o jornal Israel HaYom, por sua vez, fez um comentário dizendo que "a crueldade não tem limite".

Comentário: Admira-me saber que o povo de Gaza ainda tem tempo para entretenimento teatral em meio a tanto "massacre israelense". É triste ver como o mundo tem pena de quem dá risadas de uma situação dessa.

Participante do “Big Brother” diz que seu concorrente na casa “não tem fé porque é judeu”

Durante o “Big Brother”, Naiá foi a participante que ficou mais incomodada com a decisão da prova do líder. Após empatar com Norberto, a disputa foi decidida na sorte e Naiá levou a pior. Ela decidiu então propor uma oração a todos os participantes do Lado A. "Lá está faltando fé. Um deles é judeu", afirmou ela, se referindo a Leonardo e deixando Ralf indignado. "A fé dele é diferente, não combina", seguiu a mulher mais velha da casa. Naiá então organizou uma oração na mesa de jantar, reunindo todos os sete BBBs do lado A.

Fonte: Jornal Alef

quarta-feira, janeiro 14, 2009

Palestra antiisraelense na OAB-RN

Achei isso no site da OAB/RN. Data de 13/01/2009.

PALESTRA DESTACA SILÊNCIO DOS GOVERNOS MUNDIAIS
O professor Hanna Safieh, palestino radicado no Brasil, destacou os principais pontos que levam Israel a massacrar o povo palestino durante palestra no auditório da OAB/RN na noite de hoje, 13. Para Hanna, a eleição em março do parlamento de Israel tem piorado a difícil situação e tem ocasionado ainda mais mortes. Lamentou também o silêncio dos governos mundiais, mas ressaltou o posicionamento de Lula quando esse disse que é ridícula uma questão desta durar 60 anos por falta de interesse político para solucioná-la. Em sua palestra, o professor mencionou que muitos usam o argumento que os países do Oriente Médio é que têm que resolver a questão, mas na verdade tem que ter uma intervenção internacional. “Não adianta pensar que a solução é militar, pois não é”, ressalta Hanna Safieh.

Talvez para o professor Hanna, o grupo terrorista Hamas seja bonzinho. Não tem culpa de nada. Não tem nada contra Israel e quer a paz plena. Fala sério! O prezado professor pode entender do conflito, talvez tenha esquecido de falar sobre a culpa do Hamas no atual conflito. Será que alguém perguntou, na tal palestra, qual é o objetivo do Hamas? Será que alguém perguntou a ele como se negocia com terroristas que não reconhecem o direito de Israel existir. Será que ele sabe como manter um diálogo com uma pessoa que, simplesmente deseja a sua destruição independente de qualquer coisa? Ora, não há como negociar com alguém que diz: "Não importa, você deve morrer porque Deus quer e pronto." É como Arnaldo Jabor falou hoje no Jornal da Globo: "(...) o radicalismo islâmico acabou com a possibilidade de soluções. Atualmente as nações tem que lidar com algo novo: o 'insolúvel'. "

Entrevista com Daniel Barenbein, de olho na mídia

Encontrei uma entrevista que o site Mídia Sem Máscara realizou com Daniel Barenbein, editor-chefe do site De Olho Na Mídia. Uma conversa sobre o islã, América Latina, imprensa e Israel.

Bin Laden convoca guerra santa contra Israel em Gaza

O líder da organização terrorista Al-Qaeda, Osama bin Laden, convocou uma guerra santa contra os ataques israeleneses na Faixa da Gaza através de uma nova fita de áudio divulgada hoje em sites islâmicos. Veja no site do O Globo.

Ali Kamel escreve sobre Gaza

O jornalista da Globo, Ali Kamel, escreveu um artigo, publicado em O Globo, intitulado "Gaza" no qual nos passa a seguinte mensagem: a culpa é do Hamas e daqueles palestinos que votaram no programa de governo do ódio em 2006. É interessante a quantidade de opiniões contrárias à do sr. Kamel. É só olhar nos comentários abaixo do artigo. Veja:

http://www.viomundo.com.br/contraponto/ali-kamel-gaza/

terça-feira, janeiro 13, 2009

O falso terrorismo da Isto É

A revista Isto É de 09/01/09 trás uma capa sensacionalista, que aproveita a tendência mundial antiisraelense para vender revistas e categorizar uma ação de defesa como sendo terrorismo.

Como a própria Isto É cita:
"O terrorismo é, simplesmente, a denominação contemporânea e a configuração moderna da guerra deliberadamente travada contra civis, com o propósito de demolir a disposição de apoiar líderes ou políticas que os agentes dessa violência consideram inaceitáveis”
Caleb Carr, historiador militar americano
Então, se um grupo defende-se de ataques cuja intenção é sua destruição e a eliminação de seu povo, o fato de civis morrerem, sem intenção, na resposta ao lado agressor não implica que Israel queira "demolir a disposição de apoiar líderes" do Hamas. Israel quer destruir o Hamas. Mas o Hamas usa escudos humanos, inclusive crianças. A Isto É falhou feio ao esquecer a imparcialidade e o uso da razão na categorização das ações defensivas israelenses.

sábado, janeiro 10, 2009

Nota de comité potiguar pró-palestino e comentários

Depois que fui alertado pela minha prezada colega Denise sobre o caso do protesto a favor da paz na Faixa de Gaza, que ocorreu ontem, comprei o Diário de Natal, onde foi publicada a matéria “Potiguares realizem hoje ato em favor da paz”. Da mesma forma, procurei a versão online no site do Dnonline e tinha uma matéria com o mesmo teor, mas com outro texto.

Aproveitei esse texto e tomei a liberdade de tecer alguns comentários a respeito do que estava escrito. Os trechos destacados em negrito e itálico são os meus comentários a respeito do conteúdo imediatamente acima, divulgado pelo tal comitê pró-palestino no site do DNonline.

Veja abaixo a nota lançada pelo movimento, juntamente com meus comentários.

*Retirado do endereço eletrônico: http://www.dnonline.com.br/nav/noticias/ver_noticia.php?id_noticia=1365

O Comitê Potiguar de Solidariedade ao Povo Palestino, reunido em 07 de Janeiro de 2009, na OAB/RN, expressou claramente o seu repúdio ao genocídio que o exército de Israel está praticando contra o povo palestino na Faixa de Gaza.
- Não é um genocídio. É uma guerra contra o Hamas, uma milícia terrorista que deseja abertamente extinguir Israel do mapa e atacou esse país desnecessariamente, quebrando uma trégua de seis meses. Isso depois de ter lançado mais de 3 mil foguetes contra Israel em 2008. Tentativa de genocídio foi o que ocorreu exatamente contra os judeus, na Segunda Guerra Mundial. Para se ter credibilidade é necessário recorrer aos fatos e à justiça.

O Comitê faz um apelo a todos os governos do mundo e povos dos Estados membros da ONU para que condenem estes atos contra a humanidade e exijam a imediata cessação dos ataques.
- Porque ninguém faz atos semelhantes quando israelenses morrem em atos terroristas ou em ataques de mísseis contra seu território?

"(...) a aparente insensibilidade do mundo baseia-se na quantidade inacreditável de mentiras que se lêem nos jornais e ouvem-se pela televisão - quantidade e qualidade de mentiras que fazem lembrar os dias mais negros da Europa durante os anos 30, quando da ascensão do nazi-fascismo.
- Ao contrário, o mundo parece bastante sensível em relação ao que ocorre hoje na Faixa de Gaza. Tanto que líderes mundiais estão tentando resolver o problema, dentre eles o presidente francês e lideranças da ONU. Inclusive, é sabido que alguns grupos aqui no Brasil se ocupam em fazer manifestações e passeatas contra Israel.

Todos os boletins noticiosos, praticamente em todo o ocidente, por rádio, televisão e pelos jornais, descrevem as vítimas do massacre de Gaza como terroristas; e descrevem a matança enlouquecida que Israel está praticando lá, como se fossem atos de autodefesa."
-Ao contrário. Os meios de comunicação são bem claros ao afirmar que civis estão morrendo. Mas também é divulgado que os terroristas mortos são bem mais numerosos. Se o Hamas não tivesse quebrado a trégua, não haveriam ataques israelenses contra o Hamas, como alertou o próprio presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas. Então, é sim um ato de autodefesa.

Esses ataques de Israel ao povo Palestino são parte integrante da política imperialista comandada pelos Estados Unidos da América no controle desta região estratégica do Oriente Médio.
-Então, os EUA estão por trás do que ocorre hoje em Gaza? Se for assim, os EUA pressionaram o Hamas para quebrar o cessar fogo e atacar Israel?! Lembro que, além de recorrer à verdade, é preciso também conhece-la. Israel age apenas em provocação às atitudes do Hamas.

O Comitê solicita, ainda, uma tomada de posição clara do Conselho de Segurança da ONU, através de uma deliberação decisória vincunlante, condenando o genocídio que está em curso e determinando que o estado de Israel cesse imediatamente essa agressão ao povo Palestino, sob pena de incorrer nas sanções cabíveis, caso não acate a referida decisão vinculante.
-Porque ninguém solicita que o Hamas abandone as armas e pare de lançar mísseis contra Israel? Porque ninguém pede que o Hamas e todos os palestinos, além do Irã e da Síria, reconheçam o direito de Israel existir? Porque ninguém solicita, por obséquio, que o Irã e a Síria, parem de apoiar esses grupos antiisraelenses?


COMITÊ POTIGUAR DE SOLIDARIEDADE AO POVO PALESTINO

OAB/RN - COMITÊ 9840 - IPEJUC – UNEGRO – SPVA/RN – CTB/RN – SINTE/RN – SINTECT/RN – Sindicato dos Bancários/RN – Movimento Pró Pitimbu – Assussa Pitimbu/Planalto – CONLUTAS/RN – CUT/RN - Partido dos Trabalhadores – OJC/RN – PSTU – PcdoB – COPLAC – GAL/RN SINDIPETRO/RN – SME - SINDPEF/RN – CEDECA – Igreja Anglicana - OAB – Fórum LGBT - SINDSAUDE/RN – Comitê Estadual de Vítimas de Violência

Comerciais de TV do Hamas em Gaza

A parte mais interessante é quando eles se referem aos seus mísseis Qassam:

Tzipi Livni fala ao mundo sobre o conflito em Gaza

sexta-feira, janeiro 09, 2009

Manifestação pró-palestina em Natal

Confuso. Esse foi meu estado de espírito após observar, hoje às 18h, um ato pró-palestino a favor da paz na Faixa de Gaza cujos participantes gritavam : “Morra, morra, yankee assassino e viva, viva, o povo palestino”. A despeito da rima infeliz entre palestino e assassino, fiquei perguntando-me se o tal ato era mesmo a favor da paz ou da morte de americanos ou de israelenses... Ora, a guerra é entre EUA e Palestina ou entre Israel e Hamas? Bom, ficou evidente que aquelas pessoas não sabiam ao certo o motivo de estarem ali, reunidas a favor da paz ou da guerra, da morte de x e não de y. Percebi que estavam misturados: defensores dos direitos humanos, dos direitos dos homossexuais, dos palestinos, além de esquerdistas radicais antiamericanos, todos numa esquina, numa verdadeira confusão ideológica.

Leia também na Tribuna do Norte.

quinta-feira, janeiro 08, 2009

O dilema israelense

É impressionante a atenção que Israel, um país de proporções territoriais reduzidas, chama de todos os cantos do mundo. É impressionante o ódio que ele provoca ao tentar derrotar um grupo terrorista cujo único objetivo é a sua destruição. “Israel está matando terroristas? Morreram civis? Inaceitável! Morte aos judeus!”, pensam alguns. Não sei qual é a dificuldade em acreditar que o Hamas, um grupo obviamente terrorista, possa usar intencionalmente palestinos civis como escudos humanos. Está na cultura desse tipo de gente o martírio. Até mesmo o alheio. Quem morre por um míssil israelense vai para o paraíso, mesmo que esse alguém não queira, de fato, chegar lá tão cedo. E se essa morte é de crianças e for divulgada na mídia internacional, melhor ainda. Serão anjos mártires.

É interessante como o mundo não está nem aí quando o Hamas – ou qualquer outro grupo terrorista – lança, intencionalmente e diariamente, mísseis contra qualquer alvo israelense, seja ele um soldado ou uma criança inocente. O mundo não liga quando israelenses morrem. O mundo também não quer saber se o conflito começou após a trégua ter sido quebrada pelo Hamas. O mundo esquece que Israel apenas usou e usa armas para se defender. Não importa se até o presidente palestino acredita que a culpa da crise humanitária é mesmo do Hamas, afinal, quem administra a região é o próprio Hamas. É óbvio, eu sei, mas o óbvio não interessa ao mundo. Então, como agir, Israel? Ficar inerte e esperar ser lentamente destruído pelos ataques dos inimigos é uma ação que recebe total aprovação mundial. Reagir e tentar destruir seus inimigos o transforma em desproporcional, terrorista, nazista, um patrocinador de um holocausto absurdo que só existe na cabeça de pseudointelectuais. Imagino que tal dilema é de fácil resolução. Basta saber o que se valoriza mais: sua existência ou sua imagem na comunidade internacional.

A história ensinou Israel a deixar um pouco de lado o que os outros pensam a seu respeito. Afinal, um dia, a opinião dos outros perseguiu seu povo durante a Inquisição. Um dia, a opinião dos outros matou centenas de seu povo apenas por serem judeus. Um dia, a opinião dos outros exterminou seis milhões de seu povo no Holocausto verdadeiro. Na opinião dos outros, os judeus não deveriam existir. A meu ver, é bastante sensato ignorar esses tipos de opiniões, pois – diferentemente do Hamas e de grupos semelhantes – a cultura judaica prega a vida como maior patrimônio de um ser humano. Infelizmente, hoje o mundo está tendo pena de gente que não valoriza a própria vida. O mundo chora por pessoas que morrem e matam apenas para que elas odeiem o outro. Vamos chorar por quem deseja viver. Choremos por quem deseja a paz.

terça-feira, janeiro 06, 2009

As barbaridades sobre Gaza

A Folha Online publicou hoje um texto que esclarece a situação na Faixa de Gaza. Escrito pelo jornalista Sérgio Malbergier, o texto intitula-se "As barbaridade sobre Gaza" e alerta contra a desumanização de Israel:

A brutal ofensiva de Israel contra os ataques do grupo extremista islâmico palestino Hamas na faixa de Gaza excita comentaristas de várias especialidades a expor seus pensamentos sobre o complexo conflito árabe-israelense.

É um festival de crimes contra a história, a razão e, muitas vezes, contra os cerca de 14 milhões de judeus no mundo(...)

Leia na íntegra.

domingo, janeiro 04, 2009

Não é no Brasil

Com base no sociólogo Mark Granovetter (1978), podemos dizer que o comportamento violento de indivíduos durante algumas manifestações pode ...