Ontem no programa Fantástico foi apresentada uma reportagem sobre a imagem brasileira nos EUA. Essa matéria foi provocada pelo lançamento do filme Turistas, onde um grupo de americanos vêm ao Brasil e passam por maus bocados.
O que quero destacar é que durante essa matéria, o programa exibiu trechos de um antigo filme americano que mostrava uma suposta praia brasileira onde as mulheres andavam sorridentes, mostrando os seios e estavam acompanhadas por macacos. Deixando a ignorância dos americanos de lado, assim como a imagem errônea que eles tem sobre o Brasil, chamo a atenção para o pecado que o próprio programa cometeu nesse momento.
Na tentativa de mostrar como nós somos vistos pelos americanos, o programa deve ter esquecido que crianças também assistem ao programa.
Será que é ético mostrar mulheres seminuas na tv, num horário considerado familiar? Ou será que hoje em dia a nudez está banalizada?
segunda-feira, novembro 27, 2006
sexta-feira, novembro 10, 2006
Palestra discute relação social em jogos e grupos virtuais
Por Nestor Burlamaqui
No próximo dia 19 de novembro, durante a abertura dos simpósios IHC, Webmedia e SBSC 2006, a antropóloga norte-americana Bonnie Nardi, da Universidade da Califórnia, apresentará a palestra “Liminoid play in World of Warcraft”, que trata da relação social dos usuários em jogos e grupos virtuais. Ela discutirá como as experiências em jogos que envolvem vários jogadores em ambiente virtual - como no popular “World of Warcraft” - são potenciais fontes de inovação social, já que esses tipos de jogos permitem que os usuários formem grupos com indivíduos desconhecidos, com o objetivo de concluir tarefas rápidas e vencer obstáculos que surgem durante o jogo.
Segundo ela, esse tipo de colaboração dentro do jogo reflete mudanças que acontecerão em breve no mundo do trabalho globalizado, onde as pessoas cada vez mais trabalharão virtualmente com colegas que mal conhecem. Bonnie Nardi também salientou que essa situação reduz efeitos que podem dificultar o relacionamento entre as pessoas, como preconceitos referentes à etnia, à cor da pele, ao sexo e à idade.
Bonnie Nardi é professora do Departamento de Informática da Universidade da Califórnia, em Irvine, Estados Unidos. Ela é uma antropóloga interessada no uso expressivo da Internet através do uso das mensages instantâneas, dos blogs e dos jogos. Também é co-editora do livro "Acting with Techonology: activity theory and interaction design", que desenvolveu com o professor Victor Kaptelinin.
Os simpósios acontecem de 19 a 22 de novembro, no hotel Praiamar Natal em Ponta Negra, e contarão com a participação de mais dois palestrantes internacionais além de mais três de renome nacional, que ainda serão confirmados. Para participar dos simpósios, as inscrições podem ser feitas até o dia 12 de novembro através do site www.dimap.ufrn.br/iws2006. Mais informações podem ser obtidas através do site do evento ou dos telefones (84) 3217-2124 ou 3215 3814, ramal 222.
No próximo dia 19 de novembro, durante a abertura dos simpósios IHC, Webmedia e SBSC 2006, a antropóloga norte-americana Bonnie Nardi, da Universidade da Califórnia, apresentará a palestra “Liminoid play in World of Warcraft”, que trata da relação social dos usuários em jogos e grupos virtuais. Ela discutirá como as experiências em jogos que envolvem vários jogadores em ambiente virtual - como no popular “World of Warcraft” - são potenciais fontes de inovação social, já que esses tipos de jogos permitem que os usuários formem grupos com indivíduos desconhecidos, com o objetivo de concluir tarefas rápidas e vencer obstáculos que surgem durante o jogo.
Segundo ela, esse tipo de colaboração dentro do jogo reflete mudanças que acontecerão em breve no mundo do trabalho globalizado, onde as pessoas cada vez mais trabalharão virtualmente com colegas que mal conhecem. Bonnie Nardi também salientou que essa situação reduz efeitos que podem dificultar o relacionamento entre as pessoas, como preconceitos referentes à etnia, à cor da pele, ao sexo e à idade.
Bonnie Nardi é professora do Departamento de Informática da Universidade da Califórnia, em Irvine, Estados Unidos. Ela é uma antropóloga interessada no uso expressivo da Internet através do uso das mensages instantâneas, dos blogs e dos jogos. Também é co-editora do livro "Acting with Techonology: activity theory and interaction design", que desenvolveu com o professor Victor Kaptelinin.
Os simpósios acontecem de 19 a 22 de novembro, no hotel Praiamar Natal em Ponta Negra, e contarão com a participação de mais dois palestrantes internacionais além de mais três de renome nacional, que ainda serão confirmados. Para participar dos simpósios, as inscrições podem ser feitas até o dia 12 de novembro através do site www.dimap.ufrn.br/iws2006. Mais informações podem ser obtidas através do site do evento ou dos telefones (84) 3217-2124 ou 3215 3814, ramal 222.
domingo, novembro 05, 2006
Alunos de medicina atuam como médicos formados
Há algum tempo ouvi de alguns estudantes de medicina a informação de que alunos do curso estariam trabalhando em jornada de plantão em hospitais municipais do estado, como se fossem médicos formados. Na verdade, essa prática é comum no Rio Grande do Norte e alguns a defendem afirmando que os tais alunos estão nos últimos períodos do curso e que poderiam exercer a responsabilidade, além de alegarem falta de médicos no RN. Mas há o problema ético, pois os pacientes não sabem que os supostos médicos ainda são aprendizes ou estagiários.
Na minha opinião, se o problema não pode ser solucionado de forma rápida, que seja regulamentada essa ilicitude que existe hoje, de forma a torná-la legal e pública, para que os pacientes tomem conhecimento dessa realidade que prossegue no submundo do serviço público da saúde. Ou seja, o que não pode é ver os pacientes continuarem sendo enganados, pensando que estão sendo avaliados e medicados por médicos formados, quando na verdade estão servindo como componentes do aprendizado de um aluno de medicina.
Nossa equipe já está trabalhando nesse caso para a produção de uma reportagem mais apurada.
Na minha opinião, se o problema não pode ser solucionado de forma rápida, que seja regulamentada essa ilicitude que existe hoje, de forma a torná-la legal e pública, para que os pacientes tomem conhecimento dessa realidade que prossegue no submundo do serviço público da saúde. Ou seja, o que não pode é ver os pacientes continuarem sendo enganados, pensando que estão sendo avaliados e medicados por médicos formados, quando na verdade estão servindo como componentes do aprendizado de um aluno de medicina.
Nossa equipe já está trabalhando nesse caso para a produção de uma reportagem mais apurada.
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