quinta-feira, agosto 28, 2008

Ministério Público recomenda defesa da imagem pública de presos

No último dia 16/08/08, o Ministério Público, através do procurador de direitos humanos, enviou uma recomendação às autoridades públicas policiais e médicas para que elas assegurem a defesa da imagem pública de presos do RN, além de sua vida e integridade física.

Segundo a assessoria de comunicação do MP,dentre as medidas recomendadas, também está o fim das apresentações de presos aos veículos de comunicação, preservando ainda o direito dos presos que desejarem manifestar opiniões ou fazer denúncias através dos veículos de comunicação.

Em seu pedido, o Ministério Público Estadual sugeriu o prazo de dez dias para que o Secretário Estadual de Segurança Pública e Defesa Social edite um ato administrativo que proíba a apresentação à imprensa de qualquer preso, seja nas dependências de Delegacias de Polícia ou em quaisquer outros prédios utilizados pelas Polícias Civil ou Militar.

Comentário:
Não sou a favor de ações que melhoram a vida de criminosos. Trata-se de prioridades. Num país como o Brasil - onde o crime aumenta na mesma proporção do medo das pessoas de bem - propor ações benéficas a indivíduos que roubam, matam, estupram não é algo que podemos chamar de sensato. Talvez essas recomendações sirvam em outros países, cujos crimes sejam mais raros, mais leves, boa parte oriunda de pessoas com problemas mentais. Não é o caso do criminoso que mata e rouba por que é mais fácil do que trabalhar.

Entendo o Minitério Público, que apenas faz seu trabalho de defender o direito das pessoas, garantido na legislação brasileira. Mas entendo também, e mais ainda, o carcereiro que tortura, o policial que bate, ou que mata o bandido. Vamos gastar dinheiro público com ladrões, assassinos e estrupadores ou com hospitais melhores? Já disse: prioridades.

Em relação à proibição da exibição do preso à imprensa, estaremos protegendo a imagem, reputação do condenado ou impedindo que a sociedade conheça seus criminosos? Qual é a prioridade? Devemos proteger bandidos? Talvez o óbvio esteja se distanciando de nossos olhos.

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