No último dia 16/08/08, o Ministério Público, através do procurador de direitos humanos, enviou uma recomendação às autoridades públicas policiais e médicas para que elas assegurem a defesa da imagem pública de presos do RN, além de sua vida e integridade física.
Segundo a assessoria de comunicação do MP,dentre as medidas recomendadas, também está o fim das apresentações de presos aos veículos de comunicação, preservando ainda o direito dos presos que desejarem manifestar opiniões ou fazer denúncias através dos veículos de comunicação.
Em seu pedido, o Ministério Público Estadual sugeriu o prazo de dez dias para que o Secretário Estadual de Segurança Pública e Defesa Social edite um ato administrativo que proíba a apresentação à imprensa de qualquer preso, seja nas dependências de Delegacias de Polícia ou em quaisquer outros prédios utilizados pelas Polícias Civil ou Militar.
Comentário:
Não sou a favor de ações que melhoram a vida de criminosos. Trata-se de prioridades. Num país como o Brasil - onde o crime aumenta na mesma proporção do medo das pessoas de bem - propor ações benéficas a indivíduos que roubam, matam, estupram não é algo que podemos chamar de sensato. Talvez essas recomendações sirvam em outros países, cujos crimes sejam mais raros, mais leves, boa parte oriunda de pessoas com problemas mentais. Não é o caso do criminoso que mata e rouba por que é mais fácil do que trabalhar.
Entendo o Minitério Público, que apenas faz seu trabalho de defender o direito das pessoas, garantido na legislação brasileira. Mas entendo também, e mais ainda, o carcereiro que tortura, o policial que bate, ou que mata o bandido. Vamos gastar dinheiro público com ladrões, assassinos e estrupadores ou com hospitais melhores? Já disse: prioridades.
Em relação à proibição da exibição do preso à imprensa, estaremos protegendo a imagem, reputação do condenado ou impedindo que a sociedade conheça seus criminosos? Qual é a prioridade? Devemos proteger bandidos? Talvez o óbvio esteja se distanciando de nossos olhos.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Não é no Brasil
Com base no sociólogo Mark Granovetter (1978), podemos dizer que o comportamento violento de indivíduos durante algumas manifestações pode ...
-
Considero o princípio da lei de talião o mais justo de todos os princípios legais. Ele representa o equilíbrio. Afinal, não seria is...
-
Por Camila Carrilho Essa frase esteve coerente nesse período de sua passagem pela América Latina e pelo Brasil. Mas não é de hoje que ouço e...
-
O jornal Correio da Tarde, que tem circulação em Natal e Mossoró, foi o primeiro a publicar meu artigo em respota aos dois textos anti-semit...
Nenhum comentário:
Postar um comentário