Ao contrário do que muitos estão pensando, as últimas eleições da UFERSA não foram invalidadas pela Justiça. Por enquanto, a Justiça Federal do RN apenas pronunciou-se a respeito da decisão do Conselho Universitário (CONSUNI), que havia se reunido para atender uma solicitação do Ministério da Educação (MEC): uma nova homologação da lista tríplice com os nomes dos três primeiros colocados na eleição de outubro, para que a nomeação e posse do reitor fossem marcadas novamente, por causa da perda do prazo de posse do reitor Josivan Barbosa.
Com objetivo de anular todo o processo de escolha do atual reitor e abrir novas eleições, o professor Everardo Praça, segundo colocado nas eleições, levou a questão para a Justiça Federal através de um Mandado de Segurança, devido à perda do prazo de posse de Josivan. Em entrevista ao Jornal de Fato, o reitor pro tempore Josivan Barbosa disse que quem atrasou a posse foi o ministério, e não ele ou a universidade.
Na última quarta-feira (09/07), o juiz federal Marcos Mairton foi parcialmente favorável ao pedido de Everardo e concedeu liminar anulando apenas a decisão do CONSUNI e solicitou à UFERSA explicações sobre o caso dentro de 10 dias. Até lá, a situação ainda está indefinida.
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