domingo, março 16, 2008

Anti-semitismo aumenta no mundo

Nessa semana, destaco a notícia que revela aumento do anti-semitismo no mundo, segundo relatório apresentado na última quinta-feira pelo Departamento de Estado ao Congresso dos Estados Unidos.

No texto, os pesquisadores americanos falam sobre um novo tipo de anti-semitismo -- segundo eles, o ódio das outras nações em relação a Israel se converte em atos de violência contra os seguidores do judaísmo e aumenta o preconceito contra as comunidades judaicas em todo o planeta. "Hoje, mais de 60 anos depois do Holocausto, o anti-semitismo não é apenas um fato da história, mas um evento atual", diz o documento.

Segundo o texto, este novo tipo de ódio anti-semita é encorajado até mesmo pela Organização das Nações Unidas (ONU), ao investigar, todos os anos, o que geralmente são "relatos sensacionalistas de supostas atrocidades e outras violações dos direitos humanos cometidas por Israel". O relatório ainda cita outras fontes de fomento ao anti-semitismo, como o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad (que chegou a questionar a ocorrência do Holocausto), e o presidente da Venezuela, Hugo Chavez (cujo Ministério das Relações Exteriores criticou e hostilizou Israel).

Infelizmente, o relatório não teve grande atenção por parte da mídia brasileira, principalmente na televisão.

Considero esse relatório de interesse direto da comunidade judaica de Natal, principalmente devido a um recente incidente envolvendo um indivíduo que dirigiu-se aos membros da sinagoga através de xingamentos e frases anti-semitas. Mesmo que tenha sido um caso isolado em Natal, é importante inferir que essa opinião esteja latente em diversas pessoas em nossa sociedade local.

No site Rua da Judiaria encontrei uma anetoda que pode resumira situação judaica no mundo:
Durante a Guerra dos Seis Dias, em 1967, um húngaro encontra um amigo na rua. Vendo-o muito sorridente, pergunta-lhe porque está tão feliz. “Ouvi dizer que os israelenses abateram hoje seis caças MIG de fabrico soviético”, responde o outro. No dia seguinte os dois voltam a encontrar-se, desta vez o amigo está ainda mais radiante: “Os israelenses abateram mais oito MIGs”, conta ele. No terceiro dia o amigo está agora cabisbaixo. “Então? Os israelenses não abateram mais nenhum MIG?”, pergunta o outro tentando perceber a razão da tristeza. “Abateram sim, mas hoje explicaram-me que os israelenses são judeus.”

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Não é no Brasil

Com base no sociólogo Mark Granovetter (1978), podemos dizer que o comportamento violento de indivíduos durante algumas manifestações pode ...