Mais uma vez as nossas autoridades tomam uma atitude ao estilo: "O público que se dane" - relembrando a clássica frase do empresário americano Willian Henry Vanderbill (1882) - enquanto tenta esconder-se por debaixo da bandeira da democracia, da mesma forma como esconderam a polêmica sessão de votação. "Quem votou a favor de Renan? Quantos votos Lula comprou? E de quem?", perguntam-se os cidadãos.
Que me perdoem os senadores - e os demais políticos brasileiros - mas a verdade é que, na cabeça do povo, todos cometem ou já cometeram atos ilícitos como corrupção, superfaturamento de bens ou uso de laranjas em empresas. É claro que eles, os políticos, sabem disso e - o que é pior caro(a) leitor(a) - não estão nem aí! Lembram de Vanderbill?
Mas sabem o que é pior do que a roubalheira das nossas autoridades? É a impunidade que eles encontram nas urnas diante do próprio povo, que deveria dar o troco por esses atos, mas são corrompidos e se corrompem ao vender o voto. A única arma da democracia também torna-se moeda da corrupção.
sábado, setembro 15, 2007
domingo, setembro 09, 2007
Tributo a Pavarotti?!
Se, lá do céu, o tenor italiano Luciano Pavarotti teve a oportunidade de ouvir o tributo que Faustão apresentou hoje, durante seu programa, tapou os ouvidos. Foram convidados dois tenores brasileiros que tiveram que expremer um pretenso tributo dentro de cinco minutos dentro do programa. As canções eram terrivelmente cortadas, numa tentativa triste de resumir as obras. Coitado de Pavarotti. Não merecia esse "tributo".
sexta-feira, setembro 07, 2007
Silêncio da mídia sobre a Cia Vale do Rio Doce
A omissão da chamada grande mídia dessa vez paira sobre uma campanha que pretende, pelo menos, reacender o debate a respeito da privatização da Companhia Vale do Rio Doce, a estatal que foi vendida ao capital privado em 1997 sob protesto de vários segmentos da sociedade e suspeitas de subvalorização. A empresa foi arrematada em leilão no dia 6 de maio de 1997, no Rio, por R$ 3,3 bilhões. Segundo informações da Radiobrás, o patrimônio da Vale era calculado em R$ 92,64 bilhões, 28 vezes o valor pelo qual foi vendida.
Um conjunto de organizações não governamentais - incluindo-se aí o MST, a CUT e diversos grupos e sindicatos - estão promovendo a campanha cujo lema é: “A Vale é nossa”, que anda enfrentando o silêncio e o desconhecimento do público, enquanto tenta obter a participação dos brasileiros desde o último dia 1º de setembro, quando se iniciou uma consulta pública através de um plebiscito popular, onde as pessoas podem dar sua opinião a respeito da privatização através de voto em urnas.
Por outro lado, há uma divulgação constante – nos grandes canais de TV - de vídeos institucionais que exaltam as qualidades da atual administração privada da ex-estatal, numa clara demonstração de parcialidade e injustiça. Os vídeos que vi mostravam trabalhos da Vale nas áreas do meio ambiente, certamente numa tentativa de influenciar o público para um sentido favorável à empresa. Nunca foi novidade que a grande mídia, que tem a Globo como seu maior ícone, é orientada pelo cheiro do mercado, pela bússola dos interesses econômicos e políticos. Não tive tempo de investigar quais as ligações ocultas que omitem esse plebiscito tão importante, mas permitem a divulgação da opinião do lado oposto.
A consulta popular termina hoje, mas a campanha prossegue com o pedido de audiência com o governo federal, que será encaminhado com todos os votos recolhidos no plebiscito, para discutir a proposta de anulação do leilão que privatizou a Vale.
Segundo o site da campanha(avaleenossa.org.br), aqui no Rio Grande do Norte o público poderá votar nos seguintes locais: Arquidiocese de Natal, pastorais sociais, organização TECHNE e na sede do Conlutas (Av. Rio Branco, prédio da editora moderna).
Um conjunto de organizações não governamentais - incluindo-se aí o MST, a CUT e diversos grupos e sindicatos - estão promovendo a campanha cujo lema é: “A Vale é nossa”, que anda enfrentando o silêncio e o desconhecimento do público, enquanto tenta obter a participação dos brasileiros desde o último dia 1º de setembro, quando se iniciou uma consulta pública através de um plebiscito popular, onde as pessoas podem dar sua opinião a respeito da privatização através de voto em urnas.
Por outro lado, há uma divulgação constante – nos grandes canais de TV - de vídeos institucionais que exaltam as qualidades da atual administração privada da ex-estatal, numa clara demonstração de parcialidade e injustiça. Os vídeos que vi mostravam trabalhos da Vale nas áreas do meio ambiente, certamente numa tentativa de influenciar o público para um sentido favorável à empresa. Nunca foi novidade que a grande mídia, que tem a Globo como seu maior ícone, é orientada pelo cheiro do mercado, pela bússola dos interesses econômicos e políticos. Não tive tempo de investigar quais as ligações ocultas que omitem esse plebiscito tão importante, mas permitem a divulgação da opinião do lado oposto.
A consulta popular termina hoje, mas a campanha prossegue com o pedido de audiência com o governo federal, que será encaminhado com todos os votos recolhidos no plebiscito, para discutir a proposta de anulação do leilão que privatizou a Vale.
Segundo o site da campanha(avaleenossa.org.br), aqui no Rio Grande do Norte o público poderá votar nos seguintes locais: Arquidiocese de Natal, pastorais sociais, organização TECHNE e na sede do Conlutas (Av. Rio Branco, prédio da editora moderna).
quinta-feira, setembro 06, 2007
A Declaração Anual de Isento já começou
Desde o último dia 1º de setembro iniciou-se no País o recolhimento da Declaração Anual de Isento do imposto de renda. São obrigados a apresentar declaração de isento os contribuintes que têm CPF e ganharam menos de R$ 14.992,32 em 2006.
Apesar de o prazo final para entrega ser no dia 30 de novembro, muitas pessoas perdem o prazo e têm o CPF suspenso ou pendente de regularização.
Apesar de o prazo final para entrega ser no dia 30 de novembro, muitas pessoas perdem o prazo e têm o CPF suspenso ou pendente de regularização.
O mundo perde Pavarotti
O tenor italiano Luciano Pavarotti, considerado por muitos o maior cantor lírico de sua geração, morreu na madrugada desta quinta-feira, aos 71 anos de idade, vítima de um câncer no pâncreas. A morte foi anunciada pelo empresário do cantor, Terri Robson.
O tenor havia deixado de fazer aparições públicas desde julho de 2006, quando submeteu-se a uma cirurgia para tratar do câncer. Pavarotti faleceu em sua casa, na cidade de Modena, no norte da Itália.
Leia mais: http://noticias.uol.com.br/ultnot/2007/09/06/ult23u558.jhtm
Fonte: UOL.
O tenor havia deixado de fazer aparições públicas desde julho de 2006, quando submeteu-se a uma cirurgia para tratar do câncer. Pavarotti faleceu em sua casa, na cidade de Modena, no norte da Itália.
Leia mais: http://noticias.uol.com.br/ultnot/2007/09/06/ult23u558.jhtm
Fonte: UOL.
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