
Ultimamente, quem lê os jornais impressos ou assiste aos telejornais percebe um clima de euforia e bajulação por parte desses meios em relação ao papa. Metáforas e adjetivos elevam, descaradamente, a imagem da igreja católica a um patamar privilegiado. Frases como "...o líder supremo da maior igreja cristã do mundo" ou "Bento XVI, o mensageiro da fé" são comuns. E, para variar um pouco no clima festivo, os comentários papais sobre o aborto e as ameaças de excomunhão contra políticos representam a salvação para quem realmente deseja ver notícias e menos propaganda católica.
Esse comportamento, porém, é considerado comum e até mesmo inevitável para os meios de comunicação jornalísticos, que precisam publicar o que eles acham que o povo quer ver. Na minha opinião, o tom de elogios e exaltação está um pouco acima do aceitável e os canais jornalísticos deveriam baixar um pouco a bola nesse sentido. Afinal, nem todo mundo é católico.
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